segunda-feira, 17 de maio de 2010

17th Biennale of Sydney

No sábado combinámos um brunch em casa da Jacqueline e do Samuel. Eles vivem em North Sydney (ou seja, do outro lado da Harbour Bridge) e, como ecológicos e saudáveis que somos (LOL!), decidimos ir de bicicleta até lá. A verdade é que sempre quisemos passar a Harbour Bridge de bicicleta e, apesar do percurso ser mais de 10 km, acho que até se fez muito bem e vale mesmo a pena. Como diz o Samuel, sentimo-nos Reis! Um dos motivos que levou à combinação deste brunch é o facto de, muito possivelmente, a partir de Julho “herdarmos” a casa da Jacqueline e do Samuel (com praticamente tudo o que existe lá dentro), já que eles vão voltar para a Suiça. Gostámos muito da casa (que tem vista parcial para a Harbour Bridge) e acima de tudo, adorámos a zona! Mas como ainda não temos uma decisão final sobre este assunto, o melhor é não adiantarmos muito mais!

Os mais radicais escolhem a versão de passar efectivamente "por cima da ponte"!

No sábado foi também o dia em que a Jessica Watson, de 16 anos, regressou a Sydney, depois de 7 meses a viajar (non-stop) no seu veleiro cor-de-rosa à volta do mundo, tendo-se, por isso, tornado a mais jovem velejadora a conseguir tal “feito”! Mais de metade da população de Sydney e arredores estava na zona da Opera House para a receber em clima de festa! Foi uma homenagem bem merecida a esta miúda cheia de força e coragem! Nós ainda a conseguimos ver por entre as centenas de barcos que se juntaram a esta enorme recepção, enquanto nos passeávamos por baixo de casa deles.

À noite depois duma jantarada entre amigos, seguimos para a farewell party do Nick - um alemão que também já está de partida – um pouco ao estilo de festa de Erasmus (imagino eu!), cheia de alunos internacionais (conhecidos e desconhecidos) e muito álcool à mistura!!!

No domingo, programámos uma visita à 17.ª Bienal de Sydney. Um dos principais locais onde decorre este enorme evento de arte contemporânea, que conta com quase 200 artistas, de mais de 30 países, é a Cockatoo Island, uma ilha no meio do Sydney harbour, e que em tempos foi uma prisão e uma doca para construção e reparação de navios. A organização tem um ferry disponível que leva os visitantes num passeio muito simpático de apenas 20 minutos até à ilha.

A ideia para a localização do evento não podia ser melhor, já que a integração das obras de arte nos edifícios que compõem a prisão e a doca resulta na perfeição. A exposição inclui quadros, filmes e instalações que revelam a interpretação particular dos seus autores da realidade contemporânea e da civilização e valores ocidentais. Aqui ficam algumas das obras que andámos a ver.

Jumping Castle War Memorial (2010), Brook Andrew (Austrália): castelo insuflável de 7 metros, que representa as vitimas esquecidas de genocídios. To jump or not to jump, that is the question?

Kasbah, Kader Attia (França): instalação composta por diversos telhados de alumínio que a autora foi recolhendo e que visa reflectir as más condições em que vive parte da população mundial. Os visitantes são efectivamente convidados a atravessar a sala por cima desta enorme instalação.

Inopportune: Stage One, Cai Guo-Qiang (China): instalação de 9 carros suspensos no tecto, que aparenta ser uma sequência animada de explosões.

My Hubble (the universe turned in on itself), Peter Henessey (Australia)

Chitters: A Wheelbarrow for Richard,156 Paintings, 156 Signs, Robert McPherson (Australia): reprodução num gigante painel negro de inúmeras terminologias relativas a paisagens, que o autor foi recolhendo nas suas viagens pela Austrália.

5 comentários:

  1. Olá casalinho aventureiro!! Adoro os vossos posts! Aprende-se sempre qualquer coisa! São uma espécie de documentários/aulas de História... Quando é que nos vemos?!! lol... Bjs grandes e saudades aqui da Tugolândia

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  2. Olá meus Queridos,

    Fico sempre fascinada com os vossos posts. Eles transmitem tudo o que uma tia pode desejar: Os seus sobrinhos estão a viver uma experiencia extraordinária.Continuem a aproveitar e sejam felizes.
    Beijinhos
    Tia Beta

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  3. Que bom que é saber que estão bem e a aproveitar ao máximo ;0)
    Bjs Marta

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  4. Excelente reportagem e ilustração da Bienal! O meu preferido é o (rock the) Kasbah!

    Lembrei-me muito de vocês na recente abertura em força da época balnear e consequentes idas à praia.. sem vocês não é o mesmo. :)

    Beijinhos e Abraços

    Miguel

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  5. Ola Leonor Gostas-te do vestido e disses-te que me tinhas mandado uma fotografia mas eu ainda nao fui capaz de a encontrar beijos da avo DORES

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