terça-feira, 6 de julho de 2010

Great Barrier Reef

Na quarta-feira passada a minha mãe e eu lá seguimos bem cedo rumo a Cairns(o Pedro, infelizmente, teve que ficar a trabalhar). O Pedro também decidiu madrugar para ver (a desgraça) do jogo Portugal-Espanha antes de ir trabalhar, mas infelizmente, não valeu a pena o esforço.

Depois de três horas e um quarto de voo, aterrámos em Cairns e a primeira coisa que deu para sentir foi uma humidade terrível e um calor muito agradável! O frio de Sydney tinha ficado claramente para trás e os 28.ºC que se faziam sentir foram a melhor recepção que poderíamos ter. As primeiras impressões foram muito boas: a ideia com que se fica é que estamos numa zona tropical, não só por causa do clima, mas também pela paisagem que nos rodeava – vegetação muito densa e muito verde ao longo de todo o caminho até ao hotel. O nosso resort não ficava situado na confusão urbana de prédios e hotéis de Cairns, mas a 30kms da cidade, basicamente no meio duma floresta tropical, em cima da praia, com muita bicharada à mistura.

Os dias que se seguiram foram passados na praia, de papo para o ar, a ler e a descansar. O tempo infelizmente não esteve “grande espingarda”, pois as nuvens teimaram em fazer-nos companhia ao longo dos dias, mas ainda assim valeu muito a pena. Ainda deu para fazer umas compras em Palm Cove, que é uma pequena vila situada a 15 kms de Cairns com restaurantes óptimos e lojas engraçadas.

Um dos pontos altos da nossa estadia em Cairns foi, claro está, o dia em que, logo pelas 8 da manhã, apanhámos um barco para a Great Barrier Reef. A cor da água é indescritível – azul turquesa e completamente transparente. Não nos aventurámos no “verdadeiro” mergulho, mas o snoorkeling permitiu-nos ver dezenas de diferentes espécies de peixes de todas as cores e feitios, uns com riscas, outros com bolas, uns mais pequenos do que outros, bem como o recife de coral. A Grande Barreira de Coral é o maior complexo de recifes do mundo, com uma área de 350.000 Km2, que conta com 2000 espécies de peixes e muitas outras espécies de coral. O dia contou ainda com uma paragem num cay – banco de areia branca no meio do mar - e com um passeio num barco mais pequeno com o fundo em vidro. As nuvens negras acompanharam-nos durante toda o dia, e o sol raramente apareceu, mas ainda assim foi espectacular!

3 comentários:

  1. Espectáculo....daqui a exactamente 2 meses estaremos de malas prontas para esse paraíso...só espero que o tempo colabore! Bjs e Abraço! Tiago G.

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  2. Conta-me lá como sobreviveste á bicharada ;0)
    Bjs
    Marta

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